Para os espectadores que estão sintonizados com a frequência única dos Zellner, "O Crepúsculo do Pé Grande" é mais do que uma fábula bizarra: é um filme que transforma o absurdo em poesia, combinando um estilo documental com momentos de pura estranheza. Com um humor absurdo, por vezes físico e até primitivo, o filme desafia as convenções narrativas para oferecer uma visão insólita — e, por vezes, profundamente comovente — da nossa relação com a natureza. Sempre com um estilo visualmente marcante, o resultado é uma experiência cinematográfica absolutamente singular e inesquecível, capaz de maravilhar e desconcertar em igual medida.