James Ashcroft, que já tinha deixado a sua marca com "Assassinos na Escuridão", regressa com esta adaptação de um conto de Owen Marshall, transformando um espaço de fragilidade num palco de confronto moral e psicológico de cortar a respiração. Geoffrey Rush e John Lithgow oferecem interpretações brutais, elevando este duelo a um nível de intensidade dramática raramente visto. Rush interpreta um personagem frágil, mas determinado e oprimido, enquanto Lithgow encarna um tirano maquiavélico, com um sotaque neozelandês, dentes postiços e uma marioneta sem olhos (a temível Jenny Pen), que personifica a essência do mal insidioso. Com ecos sinistros de regimes totalitários e abusos de poder quotidianos, "A Regra de Jenny Pen" é tão arrepiante quanto pertinente. Uma fábula cruel sobre poder, submissão e resistência.