Isaac Rodriguez usa a simplicidade a seu favor, criando tensão apenas com janelas de chat, falhas de áudio e pequenos detalhes que fazem a diferença. Sarah Froelich e Ali Alkhafaji têm uma química natural, captando com autenticidade a dinâmica desconfortável de velhos amigos que tentam recuperar laços perdidos. No entanto, à medida que o jogo avança, fica claro que o terror não vem apenas do ecrã, mas também do passado que ambos tentam ignorar. Com um tom que lembra "Desprotegido" e "Host", "Deadware" reinventa o conceito do terror tecnológico sem perder de vista o seu coração narrativo. Mesmo quando o desfecho tropeça ligeiramente, a viagem até lá mantém o espetador colado ao ecrã, espreitando desconfiado para os cantos escuros do próprio monitor.