"Praxe Infernal" é um delírio de sangue, vingança e pesadelos universitários embalado ao som de Anthrax. Aqui, a irmandade é eterna — até deixar de o ser. Entre rituais de iniciação, praxes humilhantes e fantasmas do passado, o filme mistura o espírito rebelde dos hippies com a crueldade das fraternidades americanas, criando uma mistura explosiva de terror slasher e sátira social. A reviravolta — previsível, mas deliciosamente eficaz — é de uma eficácia devastadora: sabemos que vem aí, mas não conseguimos desviar-nos. Há algo de irresistivelmente sujo e grotesco na forma como "Praxe Infernal" se deixa levar pelos seus próprios excessos, num registo que não se envergonha de nada. Um guilty pleasure com alma punk e cheiro a mofo de cave estudantil.