À primeira vista, este filme parece mais uma homenagem nostálgica aos slashers dos anos 80, mas revela-se rapidamente algo mais inventivo e saborosamente autoconsciente. Num acampamento de verão em plena despedida dos anos letivos, um grupo de monitores decide evocar uma lenda local — e comete um erro fatal. O que se segue é uma mistura de terror sobrenatural e humor sarcástico, com personagens suficientemente carismáticas para nos importarmos com quem morre primeiro. O ambiente de floresta isolada, os ataques repentinos e a mitologia bem construída elevam o filme acima da média do género. Erik Bloomquist não tem medo de abraçar os clichés, mas fá-lo com tanto entusiasmo e respeito pelo legado do terror adolescente que o resultado é contagiante. Um slasher com alma e sustos no sítio certo.