Parte slasher, parte sátira social, este clássico do cinema de género transforma a figura materna numa força aterradora, com uma matriarca manipuladora a incentivar os seus filhos psicopatas a brincar ao gato e ao rato com três mulheres inocentes. Perverso e imprevisível, "O Dia da Mãe" nunca segue as regras convencionais do terror, alternando entre momentos de violência descontrolada e cómicos sem aviso prévio. Há sangue, há vingança e há uma energia anárquica que torna esta joia do género "exploitation" tão desconfortável quanto viciante. O terror raramente é tão retorcido e divertido ao mesmo tempo e, depois de ver este filme, nunca mais vai encarar o Dia da Mãe da mesma maneira.