"Vai Seguir-te" é um marco do terror contemporâneo, combinando uma atmosfera hipnótica, uma paranoia crescente e um conceito de pesadelo que nos acompanha. O filme reinventa o medo primordial da perseguição com uma simplicidade genial: uma entidade imparável que muda de forma e nunca desiste, passando de vítima em vítima como uma maldição. Visualmente inspirado pelo ambiente suburbano americano dos anos 80, David Robert Mitchell mistura nostalgia e tensão numa experiência única e imersiva. Mais do que um simples exercício de estilo, “Vai Seguir-te” é uma poderosa alegoria sobre ansiedade, sexualidade e o medo do inevitável, com uma protagonista vulnerável, mas resiliente.