Um delírio sangrento sem rédeas, "Mil Gritos tem a Noite" é um prazer proibido para os apreciadores do lado mais insano do slasher europeu. Juan Piquer Simón orquestra uma sinfonia de violência absurda, com diálogos irrealistas e uma narrativa sem lógica. Entre motosserras, nudismo gratuito e reviravoltas, o filme reúne as "peças" de dezenas de influências e transforma-as num puzzle grotesco, hilariante e deliciosamente incoerente. Um clássico do horror trash que deixa o espetador de boca aberta, entre o choque e a gargalhada.